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Por que a computação em nuvem é essencial para a Indústria 4.0?

  • Publicado em: 13 de novembro de 2018
  • Autor: Gabriel Goltz
Por que a computação em nuvem é essencial para a Indústria 4.0?

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As transformações na indústria provocadas pela absorção da Tecnologia da Informação e a aplicação de conceitos como automação e controle de dados nos últimos anos estão alterando o modo de produção em nível global. Ao mesmo tempo que afetam rotinas e processos, essas mudanças criam novas demandas computacionais para que seja possível ocorrer o desenvolvimento da Indústria 4.0.

Neste cenário, a computação em nuvem torna-se um dos requisitos fundamentais para o desenvolvimento da indústria do futuro, uma vez que fornece recursos, armazenamento e processamento de dados em escala para a Indústria 4.0. Entre as vantagens do cloud computing destaca-se a flexibilidade e a agilidade no fornecimento dos recursos necessários para a tomada de decisão das empresas que aderiram ao novo modelo industrial.

Recursos da nuvem que servem para a Indústria 4.0

A computação em nuvem origina-se do termo em inglês cloud computing, conceito que se refere ao fornecimento de memória e armazenamento, somado ao processamento de dados em computadores e servidores interligados por meio da internet.

Por ter essas características, a nuvem é capaz de fornecer serviços de computação como servidores, rede, bancos de dados, softwares, entre outros, diferindo das infraestruturas físicas por sua flexibilidade, alta disponibilidade de dados e uma capacidade de processamento que pode ser ilimitada.

Tal infraestrutura é propícia para desenvolver aplicativos, recuperar dados, armazená-los, fazer backups, transmissões multimídia, hospedar sites da web, fornecer software por demanda, analisar dados e gerar projeções para negócios de todos os portes e segmentos.

Assim, empresas que passam a contar com a nuvem dispõem de uma infraestrutura de hardware e software como um serviço pago e por demanda. Essa forma de contratação permite a otimização de recursos e de tempo e fornece cada vez mais capacidade de armazenamento e processamento de dados para as companhias.

Essas características geram uma base favorável à revolução tecnológica da Indústria 4.0, que surge para subverter sistemas de produção convencionais utilizando-se da conexão digital para criar ou aumentar valor na cadeia produtiva das organizações.

Conheça mais sobre as características da Indústria 4.0

O conceito embarcado na Indústria 4.0, também conhecida como Quarta Revolução Industrial, nos remete a um perfil produtivo futurista, onde robôs – que se materializam, muitas vezes, em máquinas com tecnologia de ponta embarcada – controlam a produção com cada vez menos intervenção humana.

Assim, os profissionais estarão voltados mais para a supervisão da produção e do trabalho das máquinas do que para as operações propriamente ditas. Essas fábricas do futuro, que, pouco a pouco, começam a se espalhar pelo mundo, operam com as seguintes características:

  • – Em tempo real: captando e tratando dados instantaneamente para agilizar a tomada de decisão;
  • – Utilizando sensores: para monitoramento remoto de todos os processos das plantas das fábricas;
  • – Com as máquinas interconectadas via internet: com esses equipamentos tendo a possibilidade de receberem comando e fornecerem informações do ciclo de trabalho;
  • – De forma modular: produzindo conforme as demandas e adotando a flexibilidade para modificar as tarefas das máquinas, por acoplamento e desacoplamento de módulos industriais.

Dessa maneira, a Indústria 4.0 caracteriza-se principalmente pela interoperabilidade, utilizando sistemas nos quais os elementos computacionais orientam as conexões, a comunicação e a colaboração para controle de máquinas e outros objetos físicos.

Essa capacidade é inerente a essa nova forma de produzir e é aplicada à Internet of Things (IoT) ou Internet das Coisas, em português. Essa tecnologia, que faz parte da Indústria 4.0, utiliza sensores em diferentes tipos de equipamentos, inclusive naqueles utilizados pelas indústrias.

Observando as tecnologias que fazem parte da Indústria 4.0, é fácil imaginar que a internet – e, consequentemente, a computação em nuvem – seja uma parte fundamental para que esses processos se realizem. A computação em nuvem, por sua vez, favorece o cenário da Indústria 4.0 ao integrar toda a cadeia de produção e oferecer suporte para:

  • – Conectar as máquinas;
  • – Agilizar os processos, tornando-os mais inteligentes e eficientes;
  • – Abrir o acesso aos dados em qualquer lugar e por qualquer dispositivo;
  • – Flexibilizar o controle dos dados;
  • – Facilitar o compartilhamento dos dados e a colaboração entre departamentos.

Como a computação em nuvem interfere nos processos da Indústria 4.0

Além da infraestrutura necessária para que as máquinas sejam interconectadas e para que as informações que elas fornecem sejam processadas com a rapidez necessária, a nuvem empresta um conceito de uso baseado em serviço à Indústria 4.0. Ou seja, o cloud computing interfere nos processos de aquisição e gestão de infraestrutura tecnológica para que a Indústria 4.0 seja implantada.

Com isso, equipamentos, plataformas de desenvolvimento e licenças de softwares podem passar a ser fornecidos por terceiros para as indústrias, em um modelo de pagamento por utilização das soluções.

Alguns modelos de negócio difundidos em cloud computing, como Software as a Service (SaaS), Infrastructure as a Service (IaaS) e Platform as a Service (PaaS), por exemplo, são totalmente aderentes ao contexto da Indústria 4.0. Diversas utilidades oferecidas através desses modelos fazem com que, ao invés de as indústrias terem que comprar os sensores e softwares, suas estruturas, bem como a automação, o controle e a manutenção possam ser locados em forma de serviço.

Como está ocorrendo a virada de chave para a automação na Indústria 4.0

A interconectividade característica à Indústria 4.0 vem da convergência de automação industrial e gestão das plantas fabris. Isso se dá através da Tecnologia da Operação (TO) atuando em conjunto com a Tecnologia da Informação (TI). Nesta virada de chave na cadeia de valor dos negócios, a gestão, o controle e a manutenção dos ativos estão diretamente ligados à automação.

Ferramentas como gestão de ativos, alarmes e controles operacionais avançados elevam a quantidade de dados e usuários em uma planta industrial, que passa a operar totalmente em rede.

Assim, a Indústria 4.0 já está demandando ferramentas de produtividade, manutenção de sistemas, processamento de dados e uso intensivo de redes. A computação em nuvem surge com uma importante aliada desse processo, oferecendo vantagens como infraestrutura flexível, compartilhamento de dados feito de forma fácil e ágil, disponibilidade dos dados em tempo real e gestão de manutenção e de atualizações para hardware e software por parte de provedores de serviços.

Em suma, a computação em nuvem virtualiza estruturas, simplifica soluções e reduz custos para a Indústria 4.0, permitindo a absorção dos gastos e a gestão desses recursos.

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